segunda-feira, 28 de abril de 2008

Apesar de....

.... o bolo não ter ficado como eu queria, tentarei que todas as outras formas de te dar os parabéns possam fazer jus à grandeza da tua pessoa; ao ser generoso, autêntico, justo e genuíno que és; ao pai dedicado e maravilhoso que demonstras sempre ser; e ao marido que eu não consigo descrever, porque não há verbalização que possa ser verdadeiramente fiel àquilo que és e representas para mim!
Parabéns, meu amor!

P.S.: Os parabéns são, aliás, duplos: pelas 33 primaveras e pelas 1000 horas de F-16!!!!


sexta-feira, 25 de abril de 2008

E...


... dos ditos, nem sinal!!!
Guerra vencida!
(por ora)

Vejamos...


.... os últimos dias têm sido, simplesmente, caóticos.

Faz hoje uma semana, tivemos um problema com a electricidade cá de casa. Depois do quadro da luz começar a ir abaixo, do cheiro a queimado e dos picos de corrente, ficámos sem televisão, sem microondas, sem máquina de secar roupa, sem o aspirador pequenino e sem modem. Tudo isto perto da hora do almoço (no dia dos anos do Pedro, entenda-se).

Agora desdobramo-nos em idas e telefonemas para a agência imobiliária, que não parece nada preocupada com o facto de irmos embora definitivamente daqui a um mês. A companhia de seguros da senhoria, inicialmente, afirmou categoricamente que não pagaria o prejuízo, pois nós é que deveríamos ter seguro do recheio. Agora ficaram de estudar o caso, perante a nossa insistência, mas está difícil demonstrar o nosso ponto de vista.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Começou....



.... oficialmente, a contagem decrescente!!!!

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Só para dizer....

.... que após de dois dias de estratégias diversificadas e infrutíferas para apanhar os murídeos (há duas noites que eles me fintam e comem o isco das ratoeiras sem as fazer disparar) acabei de ter sucesso!
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Agora não consigo parar de pensar no bicho e na sua morte aflitiva!
Coitadinho!

terça-feira, 15 de abril de 2008

Os ratos não gostam de chocolate?!


Poderia ser o título de um livro, ou o nome de um filme, mas o certo é que retrata parte da minha odisseia para com os esses digníssimos representantes da ordem dos roedores.


Passado pouco tempo após ter chegado à Bélgica, estava uma bela tarde estendidinha no sofá a fazer zapping à maravilhosa programação da tv cá do burgo, quando oiço remexer no saco de embalagens que se encontrava pronto para ir para a reciclagem. Como o barulho se mantinha, resolvi ir averiguar e, qual não é o meu espanto, quando dou de caras com um magnífico exemplar da espécie rato-do-campo. Depois de alguns (breves) momentos de pânico, porque detesto cenas escandalosas de donzelas em apuros, e após alguma reflexão acerca do mal que o mini animal me pudesse vir a infligir, optei por chamar (mais ou menos serenamente) os elementos masculinos da família que iniciaram uma empreendedora (ainda que improfícua) caça ao bicho. Reuniu-se então o conselho familiar, que decidiu não ser possível a coabitação das duas espécies debaixo do mesmo tecto, tendo sido ali mesmo delineadas possíveis estratégias de captura do animal, bem como da sua prole. Posta de parte a ideia de os envenenar (que chegou a ser testada em zonas estratégicas, mas com o mesmo sucesso da caça) por causa da faixa etária a que pertence metade do agregado familiar; depois de tapados (e conferidos assiduamente) todos os orifícios encontrados na habitação; e porque o(s) bicho(s) parecia(m) mesmo andar a gozar connosco (uma noite, sentadinhos os dois a ver o King Kong, ouvia barulhinhos que, inicialmente considerei sugestão, por causa do filme, mas depois de confirmada a audição por parte da cara-metade, eis que nos deparamos com o bicharoco a degustar um bocadinho de bolacha "esquecido" no chão pelas crianças; novo empreendimento e definição de estratégia, fuga do bicho e regresso do mesmo, nas nossas barbas, para levar afoitamente consigo tão delicioso repasto; então, qual louquinhos, desmontámos a base do móvel da sala e criámos barreiras, mas nunca mais vimos o desgraçado; outra vez, decidiu passear por cima dos meus pés,enquanto me encontrava aqui, sentadinha ao computador); acabei por comprar e montar umas ratoeiras que no espaço de 15 dias capturaram, se a memória não me falha, 4 exemplares. Posto isto, passado o sentimento de culpa pela hipótese de estar a delapidar famílias felizes, julgámos ter a coisa resolvida. As ratoeiras foram guardadas e a nossa vida voltou ao normal, até ao dia da preparação das malas para as férias do Natal de 2006, quando vejo passar em frente dos meus olhos mais um amistoso roedor. Dada a oportunidade, o mesmo foi brutalmente assassinado à chinelada e depois colocado no jardim, para dissuadir a prole de outras investidas (novo sentimento de culpa, motivado pela curiosidade das crianças que nos levaram a descobrir que se tratava de um fêmea....e agora? será que tinha filhotes? coitadinha? glups!!!!!).
Uma vez mais o problema parecia estar resolvido. Contudo, pontualmente lá ia encontrando pela sala exemplares de excrementos dos ditos cujos, mas sempre que tal acontecia, as ratoeiras voltavam à acção e, mesmo sem isco, o sucesso era garantido.
Perante a curiosidade acerca de como seria possível continuarem a entrar, acabámos por descobrir (com a preciosa ajuda dos avós) um orifício que serviria potencialmente de entrada dos bicharocos. O mesmo foi atafulhado de sacos de plástico (mas a avó Chica explicou-me, mais tarde, que deveria ter colocado vidro, uma vez que o plástico é facilmente roído) e a paz voltou a reinar na nossa humilde casinha.... Até à semana passada, altura em que, ao serão, começamos a ouvir roer qualquer coisa. Nova investigação e constatação de que a avó Chica, afinal, tinha razão. O plástico estava todo roidinho. Do roedor nem sinal, mas as ratoeiras voltaram à acção.
No entanto, ou os bichos estão mais espertos, ou querem gozar comigo, ou as duas! Nas ratoeiras, até hoje,nada foi encontrado, nem mesmo com isco! E ontem descobri que "atacaram" o armário onde guardo as waffles dos miúdos, embora tenham comido waffles sem chocolate (além de um pacote de café que estava roído, mas que, não me parece ter sido do agrado) - daí o título do post. Decidida a acabar com a brincadeira, esvaziei o armário, e coloquei lá dentro uma ratoeira com um bocadinho de waffle. Fiz o mesmo em outras duas. Passadas duas horas, qual não é o meu espanto, quando descubro que todos os bocadinhos de waffle haviam sido comidos das intactas ratoeiras. Fiz as coisas mal, pensei, deveria ter colocado nas ratoeiras algo mais pesado, passível de accionar as ratoeiras quando fosse retirado! Então, antes de me deitar, coloquei em cada uma um apetitoso bocado de queijo. Hoje de manhã, adivinhem qual era o resultado? Quatro ratoeiras montadas tal como no dia anterior......SEM QUEIJO!!!!!! Além disso um dos tapetes que moram no chão da minha cozinha há apenas 2 mesinhos estava, digamos, ROÍDO!!!!!!
Isto está a tornar-se uma batalha pessoal! Mas confesso que estou a ficar sem ideias. Imagino-os a rirem-se de mim no seu buraquinho, mas estou decidida a não defraudar mais de 1 milhão de anos de selecção natural!


Aceitam-se sugestões, com direito a um jantar na casa nova (onde, de certo, NÃO HAVERÁ RATOS) para quem arranjar uma solução definitiva para o problema!!!